RFPs, propostas genéricas e leads frios: como transformar o inferno da pré-venda em ativo digital escalável

Esta análise foi inspirada na vaga original publicada aqui. Esta vaga expõe uma rotina comum em empresas B2B complexas: um setor de pré-vendas atolado em tarefas operacionais, com baixa automação, alto retrabalho e pouquíssimo reaproveitamento de ativos — especialmente em mercados regulados como o financeiro.

A Dimensa vende soluções robustas para operações financeiras. Mas mesmo com tecnologia de ponta, o processo de pré-venda ainda depende fortemente da ação humana para entender o cliente, apresentar o portfólio, responder documentos técnicos (RFP, RFI) e preparar propostas iniciais. Tudo isso está concentrado no analista de ofertas — um cargo que poderia ser parcialmente automatizado e transformado num sistema de inteligência comercial aplicável a dezenas de empresas do mesmo setor.

Oportunidade detectada: pré-venda financeira é repetitiva, documentada e previsível — ideal para automação

A rotina descrita exige:

• Identificar dores e traduzir em solução;
• Montar apresentações com base no portfólio;
• Responder documentos padrão como RFI, RFP e termos de referência;
• Atualizar repositórios internos com informações do lead;
• Criar propostas de “ordem de grandeza” (estimativas iniciais de custo/esforço);
• Passar tudo para o time comercial com clareza.

Ou seja: uma parte técnica, outra comercial — e um meio operacional pesado, feito na mão. Dá pra sistematizar isso com IA, templates inteligentes e automações táticas que reduzem o tempo de resposta e aumentam a conversão.

Solução proposta: sistema inteligente de pré-venda para empresas B2B com ofertas complexas

Com uma arquitetura leve (Notion + ChatGPT + Make + GDrive + Webflow, por exemplo), dá pra criar uma central de pré-vendas digital que:

• Classifica automaticamente as dores do cliente com base em mensagens, e-mails ou documentos enviados;
• Gera apresentações comerciais personalizadas com base no segmento e produto (usando IA + modelos prontos);
• Preenche RFI/RFP iniciais com dados padrão da empresa + variáveis adaptadas à demanda;
• Cria propostas de “ordem de grandeza” com lógica pré-configurada por tipo de cliente/escopo;
• Atualiza repositório interno (Notion ou CRM) com resumos automatizados da interação;
• Envia pacote de handoff comercial com contexto organizado para o executivo de contas.

Como isso vira produto: inteligência de pré-venda como serviço ou micro SaaS nichado

Essa ideia pode virar:

• Serviço recorrente: setup + suporte mensal para empresas tech ou financeiras que lidam com vendas consultivas;
• Produto white-label: solução customizável para empresas de Core Banking, crédito, seguros, factoring, etc.;
• Ativo empacotado: kit de pré-vendas para startups (templates + prompts + planilhas + sistema leve);
• Oficina de validação: workshop de 2 horas com times comerciais para identificar onde aplicar IA e automação no processo atual.

Prompt para criar a estrutura base desse sistema:

Quero criar um sistema inteligente de pré-venda para empresas que vendem soluções complexas no mercado financeiro (Core Banking, crédito, seguros, etc.). Me ajude a:

1. Identificar os principais documentos, rotinas e entregas da área de pré-venda (RFI, RFP, propostas, apresentações);
2. Mapear onde posso aplicar IA e automação para reduzir retrabalho e acelerar resposta;
3. Montar um fluxo usando Notion, ChatGPT, Google Drive, Make e GMail;
4. Esboçar uma oferta de serviço recorrente ou produto leve que posso testar com as primeiras empresas interessadas.

Resultado esperado:

Esse prompt vai te dar a estrutura base de um micro SaaS ou serviço que resolve um gargalo crítico no B2B: a lentidão e falta de padrão nas pré-vendas. Com uma solução assim, você ajuda empresas a responder mais rápido, com mais clareza — e aumenta as chances de conversão sem precisar escalar a equipe comercial.

Pra concluir:

Pré-venda em mercados regulados é repetitiva por natureza — e esse é o melhor tipo de problema pra resolver com automação + IA. O que falta pra maioria das empresas não é tecnologia, é clareza no processo. Se você entrega essa clareza com um sistema leve, ganha autoridade, cria ativo e entra pela porta da frente com quem realmente decide.